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Uma Resposta à Decisão do Supremo Tribunal Sobre O Casamento Homossexual

30 de junho de 2015
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América legalizou o casamento gay em todos os 50 estados, e muitos americanos comemoram. O mundo que acenava abundante e orgulhosamente com suas bandeiras arco-íris era o nosso mundo. Nós demos os braços aos nossos amigos e entes queridos LGBT e acreditávamos que eles eram verdadeiramente e honestamente a nossa família de escolha.

Este é o mundo que nós, Christopher e Rosaria, ajudamos a construir, um mundo que busca dignidade e igualdade. As pessoas que você vêem comemorando a recente decisão do Supremo Tribunal para redefinir o casamento (e com o casamento, o que é ser pessoa) teriam sido nós, há não muito tempo atrás.

Em 1999, quando Jesus Cristo revelou a sua graça e amor a cada um de nós, aprendemos que a nossa incredulidade, e o desejo sexual idólatra que vinha disto, não eram mais questões de escolha pessoal. Aceitamos que seguir a Jesus significava desistir de tudo. Nós entendemos que o arrependimento significava fugir de qualquer coisa que representasse as tentações que melhor conhecíamos e mais amávamos. Mas mesmo antes de nossa conversão a Cristo, Deus proveu amor e o cuidado de cristãos, pessoas que para nós se tornaram uma nova família, novos irmãos e irmãs, e pais e mães em Cristo, que nos conheceram e nos amaram antes que fosse seguro nos amar. Cristãos nos amaram, acolheram, incluíram, e nos cercaram com a verdade bíblica quando éramos ainda pecadores, refletindo de tal forma a imagem do próprio Senhor. Portanto, quando o Espírito Santo mudou nossos corações, passamos a reconhecer o seguinte: o evangelho é custoso e vale a pena.
Os dias após a decisão do Supremo Tribunal são como os dias anteriores à ela: Deus está sentado em seu trono em poder e majestade, e um dia, todo joelho se dobrará e toda língua o confessará.

Afirmamos que Deus ordenou o casamento como a união de um marido e uma esposa, que o próprio Jesus reafirmou em Marcos 10.6-8 e em Mateus 19.4-5. Mas, apesar de alguns em nossa cultura acreditarem, tal como escreveu o Juiz Kennedy , que o casamento “personifica os mais altos ideais de amor,” nós discordamos. O casamento terreno não tem um monopólio sobre o amor. Deus é amor (1 João 4.7-19). O auge do amor é o seu amor por nós em Cristo. Nada é maior.

Mistério e Reflexão

Na realidade, o casamento é um mistério e um reflexo de uma realidade maior. O maior ideal de amor é o amor de Cristo por sua noiva, a igreja. Efésios 5 e Apocalipse 21 revelam que o casamento é uma analogia à redenção por Cristo: a consumação do casamento entre a noiva (pecadores redimidos) e o noivo (Cristo) mostra que todos os redimidos são casados ​​com Cristo. Somente em Cristo alguém pode experimentar a definição completa de amor e aceitação. Por mais importante que o casamento terreno e família sejam, ambos são fugazmente temporários, enquanto que Cristo e a família de Deus (a igreja) são maravilhosamente eternos.

Falhamos ao nāo mostrar à comunidade LGBT a outra opção para o casamento, que é permanecer solteiro(a), vivida no contexto frutífero e integral da comunidade de Deus, a família de Deus. Isso não significa, como escreveu o Juíz Kennedy, que os solteiros estão “condenados a viver na solidão”, mas que os solteiros podem ter relacionamentos íntimos e satisfatórios cheios de amor. Este não é um prêmio de consolação. Ele pode ser tão gratificante e satisfatório quanto o casamento.

Definir o casamento como sendo entre um marido e uma esposa, parece injusto para a comunidade LGBT, em parte porque a vida de solteiro é vista como esmagadoramente solitária. Será que na igreja temos caído inadvertidamente nessa mentira, com nossa idolatria ao casamento, sendo pejorativos e silenciosos em relação à vida de solteiro? Se permanecer solteiro é injusto, então não é de se estranhar que o casamento tenha se tornado um direito. Tal como a comunidade LGBT recorreu ao resto do mundo em busca de dignidade e respeito, é hora da igreja lutar pela dignidade e respeito de mulheres solteiras e homens solteiros.

Momento de Definição

Alguns já estão comparando a decisão do Supremo Tribunal sobre o casamento gay, com a decisão de 1973 Roe v. Wade sobre o aborto. De fato, há uma lição importante para aprendermos do movimento pró-vida. Hoje há mais jovens adultos pró-vida que defendem o movimento, do que em gerações anteriores. Quando as pessoas pró-vida, compostas por mais do que apenas cristãos evangélicos, começaram a pelejar menos e a cuidar mais de nascituros e de mulheres com gravidez não planejadas, tal como elas estavam, uma alteração de foco provocou uma mudança importante. Portanto, a questão agora é: vamos começar a cuidar da comunidade LGBT assim como ela é?

Este é um momento decisivo na história. Temos uma oportunidade fiel e verdadeira de brilhar pelo evangelho. Será que vamos apontar as pessoas para o casamento como o “maior ideal do amor”? Ou será que vamos apontar as pessoas, sejam elas casadas ​​ou solteiras, a uma vida de discipulado onerosa, buscando a personificação do amor, o próprio Jesus Cristo?

Quem vai tomar esta decisāo somos nós.

Carinhosamente endossado por nossas famílias: Kent Butterfield, e Leon e Angela Yuan.

Nota do Editor: Este artigo foi originalmente publicado no Facebook.

 

Traduzido por Marq.

Is there enough evidence for us to believe the Gospels?

In an age of faith deconstruction and skepticism about the Bible’s authority, it’s common to hear claims that the Gospels are unreliable propaganda. And if the Gospels are shown to be historically unreliable, the whole foundation of Christianity begins to crumble.
But the Gospels are historically reliable. And the evidence for this is vast.
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