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Os Filhos de Deus Nunca São Independentes

13 de janeiro de 2017

Ao contrário do que os clientes da empresa Toys “R” Us afirmam, passamos nossos primeiros 18 anos antecipando o dia em que faremos as malas e veremos o mundo da dependência infantil em nosso espelho retrovisor. Liberdade. Maturidade. Idade adulta. Cremos que estas coisas nos darão um valor que antes não tínhamos e a resiliência que não conseguíamos demonstrar.

Quando crianças, nossos pais nos deram o que necessitávamos para sobreviver, mantiveram um teto sobre nossas cabeças e prepararam-nos para nos tornarmos adultos autossuficientes. E aguardávamos ansiosos pela nossa chance de crescer.

Esta é a norma cultural para o ciclo da família moderna. Mas dentro da família de Deus, o caminho para a maturidade é diferente. A estrada da independência nāo será nunca pavimentada. O filho de Deus compreende que nunca vai chegar um momento em que ele chega à graduaçāo e deixa de precisar da provisão, do amor e do apoio de seu Pai celestial.

Empobrecendo

Nas bem-aventuranças de Mateus 5.1–12, Jesus descreveu vários traços de caráter dos cidadãos do reino de Deus. Ele o fez com impacto. Disse que os pobres de espírito e não os fortes, herdarão o reino de Deus.

Está Jesus dizendo que somente os que sāo materialmente pobres serāo os únicos a entrar? De modo algum. Somente os que sāo conscientes da sua pobreza espiritual desfrutam de cidadania em sua dinastia real e eterna.

Estes cidadãos percebem que não trazem nada e não conseguem nada por conta própria. São espiritualmente indigentes. Não há um nível de maturidade que eles podem conseguir, nenhuma coisa externa que irá conferir o status de filho de Deus. Eles aceitam a necessidade permanente de que o Pai cuide deles, proveja para eles, e os amadureça à imagem de seu Filho.

Nossa cultura diz que a liberdade e a autossuficiência sāo o caminho para a força e o status. Deus diz que a consciência da nossa falência espiritual e a dependência dele são as chaves para a cidadania e força eternas.

Tornando-nos Menos Como Nós Mesmos.

Tal como uma criança chora por comida das mãos de seus pais, assim o filho de Deus anela pelo caráter santo que Ele confere. Jesus diz que os filhos de Deus têm fome e sede de justiça (Mt 5.6). Queremos que Deus nos torne mais semelhantes a Ele e menos como a nós mesmos.

Ansiamos por justiça, porque sabemos que não podemos fabricá-la. Não podemos criar aquilo que só Deus pode dar. A santidade não é uma posição social a ser alcançada, mas um modo de vida a ser recebido.

Tal como um recém-nascido se banqueteia na nutrição que seus pais proporcionam, um crente se banqueteia na justiça que Deus oferece. Se nós podemos confiar em nossos pais terrenos para nos dar aquilo de que precisamos, certamente Deus não nos vai deixar a desejar. E o que Ele fornece é muito mais gratificante do que a comida. Como John Piper observou certa vez, receber a Palavra e passar tempo com Ele é mais importante do que respirar. Ele nos dá vida. Ele concede profundidade espiritual. Ele faz isto. Nāo nós. Não podemos fazê-lo.

Dentro da família real de Deus, a jornada para a maturidade não é marcada pelo distanciamento de nosso Pai. Pelo contrário, a maturidade e o crescimento acontecem à medida que nossa aderência a nosso Pai se fortalece. O objetivo final para Deus não é ter um ninho vazio. É reunir todos os seus filhos para viver com Ele para sempre. Jesus está construindo uma casa com muitas moradas (João 14.1–3).

Para Sempre Jovem

Mais tarde, no ministério de Jesus, seus discípulos lhe pediram para escolher o melhor do grupo (Mt 18.1–4). Quem era o maior? Quem era o mais qualificado? Quem era o mais maduro? Em um movimento surpreendente, Jesus toma uma criança e explica que o maior e mais forte dentro do reino de Deus é aquele que vem ao Pai, como uma criança, necessitada, destituída, dependente, sem nada para oferecer.

Talvez eles haviam se esquecido de seu sermão anterior, tal como o fazemos hoje em dia. Queremos mostrar nossa força, nosso valor e nossas realizações. No entanto, nosso Pai celestial quer que expressemos nossa necessidade, nossa dependência, nossa confiança e nossa gratidão.
 

Traduzido por Raul Flores

Is there enough evidence for us to believe the Gospels?

In an age of faith deconstruction and skepticism about the Bible’s authority, it’s common to hear claims that the Gospels are unreliable propaganda. And if the Gospels are shown to be historically unreliable, the whole foundation of Christianity begins to crumble.
But the Gospels are historically reliable. And the evidence for this is vast.
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