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Imagine Que Um Céu Exista — É Fácil Se Você Tentar

28 de janeiro de 2017

“Imagine que o céu não exista, é fácil se você tentar”, cantava John Lennon, “Nenhum inferno abaixo de nós, acima de nós apenas o firmamento”. A famosa canção imagina um mundo sem a religião para nos dividir ou fronteiras nacionais para defendermos, com o pressuposto de que isto resultaria em unidade e paz.

Embora o desejo de “que o mundo seja um” seja bom, imaginar que há realmente um céu, é um ponto de partida muito melhor. 

Lugar de Santa Felicidade

Se você pudesse imaginar o céu, com o que seria semelhante?

Um profeta hebreu antigo imaginava um lugar em que um lobo e um cordeiro conviveriam, sob a liderança de uma criança. Um lugar sem dor ou destruição, onde a paz substituiria o medo, onde os animais vagueariam sem serem caçados e as crianças brincariam sem interrupção (Is 11.6–9).  

Outro escritor nos ajuda a imaginar uma grande cidade em que cada edifício é coberto com metais preciosos, as bebidas são por conta da casa, e ninguém experiencia choro, dor, ou morte novamente. Um lugar sem fadiga ou doença, onde a celebração substitui a tristeza, com uma arquitetura de tirar o fôlego e com portões que nunca sāo fechados (Ap 21.1–4, 9–21). 

As visões são diferentes; uma bela paisagem e uma cidade gloriosa, mas a realidade de prazer ininterrupto é igual. Nestas imaginações, é impossível imaginar a felicidade no céu sem também imaginar a santidade lá presente. Se o céu fosse algo menos do que santo, as pessoas ainda sofreriam abuso, portas ainda exigiriam fechaduras e os animais ainda iriam destruir-se uns aos outros.

Não seria tão maravilhoso assim, não é mesmo?

Compreender seu futuro, crente, começa por imaginar um lugar de alegria e prazer, sem interrupções pelo mal e pelo pecado.

Ainda Não Estamos Lá

Tal lugar torna possível admitir algumas coisas.

Primeiro, se o céu existe, não estamos presentemente nele. O mundo que experienciamos é caracterizado por vida e morte, amor e ódio, riso e choro, dança e luto, a paz e a guerra (Ec 3.1–8). Interrupções são abundantes e coisas boas desaparecem. Esta é a forma como o mundo é, e como permanecerá. Nenhum líder político carismático, nova legislação ou fundação de caridade generosa poderá livrar completamente o mundo destas interrupções.

Segundo, se o céu existe, não temos qualificações para lá estar. Se há pessoas que nunca ficaram cansadas ou enfraquecidas, ou sempre se dão bem com as outras, nós não estamos incluídos neste grupo. Se há pessoas que nunca têm um pensamento violento ou uma atitude preguiçosa, nós nunca as encontramos, nem as vimos no espelho. Experienciamos a alegria, o amor e a paz, mas também a culpa, o arrependimento e o medo. As interrupções vivem dentro de nós, tanto quanto vivem fora de nós.

Abraçar o evangelho nos desperta para a verdade de que não estamos aptos nem física nem espiritualmente, para experienciar aquilo que nossos corações podem imaginar.

Qualificados Para a Glória

O Senhor Jesus disse: 

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas;. se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. E para onde eu vou vós conheceis o caminho. Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João 14.1–6)

O evangelho significa literalmente “boas novas”. Nestes versos, Jesus traz boas novas aos corações perturbados. Ele afirma a realidade do céu, confirmando que o anseio de nossos corações por um lugar de bondade e prazer ininterruptos não é sonhar acordado.

Jesus não só nos assegura sobre a realidade do céu, mas também se apresenta como o único que pode nos tornar aptos para o céu, ao se dizer o caminho, a verdade e a vida. Por meio dele, nossa pobreza espiritual pode ser trocada por suas riquezas espirituais, nossas perspectivas limitadas e tendenciosas por sua verdade, nossas limitações físicas por sua vida eterna. A vida de Jesus sem pecado, sua morte substitutiva e sua vitoriosa, ressurreição são os meios pelos quais nos tornamos completos e pelas quais o mundo é restaurado.

Se assim nāo fosse, como poderia Jesus ter dito a Pedro para não se turbar, imediatamente após haver-lhe dito que Pedro iria fazer algo do que se arrependeria pelo resto da sua vida (João 13.38)? 

Vivenciamos o evangelho quando nos entregamos a Jesus como Aquele que pode tornar nossa imaginação em realidade e superar nossas limitações, ao nos reconciliar com o Deus de glória e graça.

Traduzido por Raul Flores

Is there enough evidence for us to believe the Gospels?

In an age of faith deconstruction and skepticism about the Bible’s authority, it’s common to hear claims that the Gospels are unreliable propaganda. And if the Gospels are shown to be historically unreliable, the whole foundation of Christianity begins to crumble.
But the Gospels are historically reliable. And the evidence for this is vast.
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